terça-feira, 21 de novembro de 2017

Mulheres Indígenas na música contemporânea

ilustração de ana tijoux 



Elas são fortes, corajosas e talentosas, a força indígena corre em suas veias e seus gritos soam como notas musicais, de cabeça em pé e com microfone na mão elas vão passando suas mensagens, cada uma com sua história, seu jeito e estilo musical, mas todas com o mesmo foco, levantar a bandeira indígena e ocupar o seu espaço.
Por, Maiti


ANA TIJOUX
(chile)
foto de Claudio el Poc

Ana Tijoux, começou sua carreira como MC do grupo de hip hop Makiza durante os anos 90. A partir de 2006, Ana iniciou uma carreira solo, e gravou uma colaboração com a cantora mexicana Julieta Venega. Depois do seu segundo álbum, 1977, ela ganhou maior notoriedade, e sua música chegou à trilha da série de televisão Breaking Bad. Engajada nos movimentos sociais latino-americanos, Ana dá voz à luta dos índios Mapuche em suas letras e também ao movimento estudantil do Chile, que tem ganhado cada vez mais força. Além disso, combate o machismo, a violência doméstica e canta pela liberdade dos povos do mundo, ressaltando sempre a coragem dos latino-americanos de não se curvarem ao imperialismo.



KIMMORTAL
(Canadá/Filipinas) 
foto: fã page de Kimmortal

Kimmortal é uma cantora e compositora de Vancôver, originalmente do noroeste do Pacífico, esta artista ativista filipino-canadense, sangue indígena Filipino e ativismo na alma, ela é conhecida por sua bela música e política baseada em conceitos de identidade, gênero e comunidade. Kimmortal combina ritmos de hip-hop com instrumentos inesperados como o ukulele.




INEZ JASPER
(Canadá)

foto site inez jasper

Inez Jasper, também conhecida como Née Point, É uma cantora Canadense, cuja música mistura música pop, hip hop e música tradicional. Descendente do povo Sto: Lo, Oijibwaye Métis. Ela é filha de Mark Point, um ex-chefe da primeira Nação de Skowale. 
Ela lançou seu primeiro single "Sto: lo Strong" em 2005, antes de lançar o álbum de longa duraçãoSingSoulGirl em janeiro de 2009. Fez uma turnê intensa para apoiar o álbum e ganhou prêmios no Aboriginal Peoples Choice Music Awards.





KATÚ
(Brasil)
imagem de foto selfie

Katú, também conhecida como Kim, indígena e ativista, em São Paulo - Brasil, conhecida por sua coragem e carisma, ela manda sua mensagem através da música, palco e fotografia. Katú lançou recentemente seu primeiro single, Aguyjevete, música que fala sobre a união e força do povo indígena e negro. Katú tem o ativismo na veia, em 2007 fundou o maior portal Brasileiro de mulheres tatuadas, Gibi Girls, em 2015 o vendeu para retornar ao teatro e também se dedicar ao ativismo indígena. Em 2017 fundou o movimento VI, movimento de resistência que luta pela visibilidade do povo indígena. Katú tem usado todas suas armas artísticas para lutar. Seu próximo single será ainda esse ano.


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T-RHYME
(Canadá)
imagem de native american music

T-Rhyme, também conhecida como Tara Campbell, Com ritmos devastados e fluxos suaves, a música Tara "T-Rhyme" Usando o espírito e o som da Era Dourada de Hip Hop, Tara "T-Rhyme" Campbell brilha em suas experiências de poesia e vida através de sua música e poesia. O orgulho em suas raízes Denesuline e Northern criou inspiração e motivou-a a se tornar um artista reconhecida pelas jovens mulheres indígenas.Crescendo no norte da Saskatchewan, uma vez sentiu-se isolada e longe da cena do hip-hop do Canadá. Hoje ela está na vanguarda, levando sua identidade para o estúdio de gravação e no palco.


ALAS
(México)
imagem do portal alas
Alas, também conhecida como Alas Musika, indígena e ativista, no México, Alas usa o Rap para levantar a bandeira do povo indígena e mandando sua mensagem em inglês e espanhol. As histórias em sua música ressoam com as do caminho da guerra, com aqueles que abraçam plenamente a responsabilidade de defender a terra e proteger a água. Ela constantemente colabora em treinamentos para desenvolver as habilidades necessárias para a autodefesa, conhecida por sua rebeldia e ousadia. Recentemente Alas ocultou alguns videos do seu canal do Youtube, ela fará uma reformulação em seu canal e tudo indica que em breve musicas em breve.





MARE LÍRIKA
(méxico)
foto de voces feministas.com


Mare Warning Lirika  é uma cantora mexicana de rap, ativista social e feminista, de origem zapoteca . Através do rap e outros ritmos musicais faz protesto social. Seus versos falam sobre questões de gênero, direitos indígenas e a situação política e social no México.Ela começou no rap aos dezesseis anos com DJ TBear em 2003 no grupo OGG. Em 2004, o grupo se separou e três de seus membros (Luna, Itza e Mare) formaram o Lírica Aviso coletivo, as três primeiras mulheres que fizeram o rap em Oaxaca.

 

Conheça outros artistas indígenas da musica contemporânea
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Um comentário:

  1. Felicitações pela vossa bela iniciativa (escrevo de Portugal). Sugiro que vejam JOY HARJO, membro da nação Muskoke (Creek), dos Estados Unidos. Poeta, música e cantora. Tem duas bandas, Arrow Dynamics e Poetic Justice.
    Fraternais saudações.
    Júlio Henriques (flautadeluz1@gmail.com)

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